“The Commons: A Última Esperança” é a a proposta exclusiva do AXN para as noites de verão. Com arranque a 6 de julho, pelas 22h00, e a partir daí todas as terças-feiras, poderemos contar com novos episódios deste drama apocalíptico de ficção científica.
Exploramos o enredo e as principais temáticas que constituem esta série narrativa australiana protagonizada pela atriz Joanne Froggatt, nomeada a três Prémios Emmy pela sua interpretação como Anna Bates no drama de época “Downton Abbey”.
QUAL É O PONTO DE PARTIDA DE “THE COMMONS”?
A mais recente estreia do AXN, marcada para 6 de julho, “The Commons: A Última Esperança” pinta um retrato premente do futuro próximo da humanidade. Afirma-se como um melodrama envolvente, focado no caráter humano. É também uma história sobre a maternidade como o derradeiro ato de fé na humanidade.
Ao longo dos 8 episódios originalmente emitidos entre 2019 e 2020, somos transportados para uma Sydney engolida por uma crise climática de elevadas proporções. Aqui, o mundo assume um tom alaranjado à medida que as condições meteorológicas se degradam progressivamente. É neste cenário distópico, mas não de todo estapafúrdio, que encontramos a protagonista Eadie (Joanne Froggatt). Apesar da crise climática presente, Eadie, como símbolo de esperança, recusa desistir perante as circunstâncias extremas, e procura concretizar o seu maior sonho: a maternidade.
QUE TEMÁTICAS PODEMOS CONTAR VER ABORDADAS?
Eadie é uma neuropsicóloga especialista num tipo de terapia que utiliza uma tecnologia específica para separar o trauma emocional da própria memória. “The Commons: A Última Esperança” centra-se nas batalhas de Eadie contra a infertilidade e contra o descontrolo ambiental que a rodeia. Neste universo a temperatura habitual é muitas vezes 42 graus, as doenças equatoriais estão a propagar-se, o terreno rural deixou de ser sustentável para cultivo (ou para viver) e todos os que lá habitavam migraram para as cidades. O espaço é limitado e, por isso, apenas aqueles com licença podem viver para lá das barreiras que protegem Sydney.
Como se não bastasse, os cortes de eletricidade são constantes e as chuvas ácidas abundam. Enquanto os mais ricos se procuram exilar da restante população, os mais pobres são enganados e levados a comprar uma falsa vacina contra uma pandemia que ameaça a saúde humana.
O FIM DOS TEMPOS OU UMA REFLEXÃO SOBRE O FUTURO DA HUMANIDADE?
Um thriller futurista em oito partes, “The Commons” é uma produção australiana em grande escala, a qual foi capaz de atrair muito talento a nível nacional e internacional. O seu enredo centra-se em temáticas ambientais e, não obstante o caráter de sci-fi no seu âmago, todos os elementos centrais da história são baseados em ocorrências verídicas. Aqui pensam-se as consequências limites a que seria (ou será) possível chegar.
A biotecnologia é uma das principais questões equacionadas, o que levou a que a crítica, na sua esmagadora maioria positiva, a encarar esta produção não tanto como algo inverosímil mas antes quase como uma previsão do futuro. Por outro lado, os incêndios florestais descontrolados que afetaram a Austrália em 2019 confundiram realidade e ficção, à medida que o verdadeiro céu de Sydney se assemelhava perigosamente à representação apocalíptica da série.
De acordo com Shelley Birse, argumentista e criadora de “The Commons: A Última Esperança”, um conjunto de elementos climáticos formam o pano de fundo da série. A narrativa é imaginada como uma representação da “próxima onda” de fenómenos, pretendendo prever o que pode ser esperado no espaço dos próximos anos. Birse revelou, em entrevista a meios de noticiosos australianos, que as condições climatéricas reais da Austrália fazem com que este programa de televisão pareça “mais facto que ficção”.
A nova série do AXN, “The Commons: A Última Esperança”, começa a exibir no dia 6 de julho, pelas 22h00. Pode ser vista todas as terças-feiras.