Com a habitual rubrica de cinema nacional, poderemos ver, a 24 de setembro às 21h10, a nova versão de “A Canção de Lisboa”.
“A Canção de Lisboa”, comédia musical de 1933 protagonizada por nomes célebres da época como António Silva, Beatriz Costa ou Vasco Santana, é um dos derradeiros e mais emblemáticos clássicos do cinema português.
Ora, não é por isso de admirar que em 2016, este clássico tenha recebido uma atualização, pela mão de Pedro Varela e com produção da grande casa nacional Stopline Films.
A nova Canção de Lisboa
Vasco (César Mourão, aqui no papel em tempos interpretado de forma tão emblemática) é um estudante de Medicina que vive da mesada das suas tias. Ora, Vasco prefere sair à noite e ir a festas e raramente coloca os pés nas aulas.
Além disso, parte do seu tempo é dedicado à namorada Alice. Quem não acha piada é o filho da jovem, que faz de tudo para arranjar um melhor partido para a sua filha.
As coisas vão de mal a pior para Vasco quando volta a chumbar no exame de final de curso quando as suas tias anunciam uma visita a Lisboa. Agora, Vasco terá de mentir, e bem, para que as suas familiares acreditem que o dinheiro gasto na sua educação, até agora, não foi desperdiçado. Tal passa por fingir que a sua formação em Medicina se encontra já concluída…
Adaptar a Canção de Lisboa | Uma escolha incontornável
“A Canção de Lisboa”, de 2016, apresenta-se como o terceiro filme de uma trilogia intitulada “Novos Clássicos”, produzida por Leonel Vieira.
Esta obra seguiu-se à adaptação de outros clássicos incontornáveis, “O Pátio Das Cantigas” e “O Leão da Estrela”, todos eles novas versões de grande sucesso e novos capítulos assinaláveis no cinema tradicional português.
Estreado no verão, este foi o filme português mais lucrativo de 2016, com quase 8 mil sessões programadas nas salas de cinema portuguesas e um total de perto de 190.000 espectadores. Ao todo, o filme faturou perto de 945.000€, tornando-o um sucesso admirável à escala nacional.
Um filme pensado para o grande público, a obra vence por reinventar de uma forma consistente a história criada na década de 1930 e por a pensar no âmbito de uma vivência contemporânea.
Para ver, a 24 de setembro à noite, no AXN Movies, para a já imperdível sessão mensal de “Cinema à Portuguesa”.